Primeiro passo: apanhar o autocarro da TST em direcção ao Meco. No dia anterior só se ouvia falar em trânsito caótico e demora a rondar as duas horas e, no mínimo, três quilómetros de fila. Na ida e na volta. Primeira medida: apanhar o primeiro autocarro na Praça de Espanha. Saí de lá às 14h30 e 30 minutos depois já estava na Herdade do Cabeço da Flauta. Na volta também foi a mesma coisa - meia hora. Primeira solução: desloquem-se mais cedo e evitam as confusões. Já sabem "o que a casa gasta"...
Segundo passo: entrar no recinto e ver as ditas melhorias. Não estive lá no ano passado, é certo, mas sabia das queixas em relação aos sanitários, ao pó e às condições em geral. Tendo chegado às 15h ao recinto, ter obedecido às recomendações do Sr. Montez em vir cedo e tendo esperado uma hora até à abertura do recinto só poderia estar à espera de alguns progressos. Mas não. O pó estava lá
Terceiro passo: o cartaz previsto para o dia. Quando no mesmo dia tenho a possibilidade de ouvir Noiserv - uma boa revelação da música portuguesa -, um senhor chamado Rodrigo Leão que, com o conjunto Cinema Ensemble, embalou o público (e bem) para o que ainda faltava vir, e um senhor chamado B, que se Fachada só mesmo o nome, porque o seu talento é bem real e é cada vez mais um dos melhores artistas portugueses, estamos muito bem servidos. Agora, se juntar os Portishead, com um concerto tão cheio de intensidade, e os Arcade Fire, que estavam ligados à tomada da EDP (lá está) e que deram um concerto em pura alta voltagem. Terceira solução: apreciar convenientemente o cartaz.
Pois todos sabeis agora qual é a solução para o festival: tratar do pó e limpar as casas de banho. Não é preciso mais nada.
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