domingo, 13 de fevereiro de 2011

Portugal a duas velocidades

Como faço todos os domingos à noite, estive a ouvir os comentários do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa.

Já no final, o Prof. começou a falar sobre o estado em que Portugal se encontra em termos demográficos. Para ele, existe, em terras lusitanas, um país para os jovens que, como têm mais instrução e maior informação, têm acesso a informações sobre o que passa noutros países e que, por isso, defendem um conjunto de medidas para melhorar os nossos padrões de vida. No entanto, para o comentador, também existe um país, cada vez maior, ocupado pelos mais velhos, em geral, com baixas qualificações, e que lêem cada vez menos - até por causa do preço dos jornais e das revistas -, e que apenas vêem televisão.

Para mim, o Professor Marcelo tem bastante razão. Verifica-se um forte conformismo nas pessoas mais idosas, o que não é estranho, certamente. Como tal, é preciso qué nós, jovens, sejamos parte da mudança. Mas, para isso, não temos apenas de dar vivas a certas músicas - não vou referir o que estão a pensar, porque já sei sobre a música "Parva" desde há duas semanas. Também temos de nos mostrar lutando pelos nossos direitos - não estou a falar sobre greves -, mas sim manifestarmo-nos contra um Estado que nos paralisa e que tarda em tomar as decisões que são essenciais para o desenvolvimento do nosso país.

Por último, e, parecendo que não, convém votar nos actos eleitorais. A abstenção não é resposta...

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